Saúde orienta sobre as medidas preventivas contra o sarampo

AEN 21/07/2019

Considerada uma doença erradicada desde 2016, o sarampo voltou ao Brasil. Só em São Paulo, há 384 casos confirmados em 2019, segundo último balanço divulgado pela Secretaria de Saúde, na última segunda-feira, 15.

Por causa do número, que corresponde a um crescimento de 86% em menos de 15 dias, a campanha de vacinação contra o vírus foi prorrogada até o dia 16 de agosto na capital e região metropolitana.

A vacina é gratuita e está disponível em postos de saúde e também em postos instalados em locais estratégicos durante toda a campanha. A versão tríplice viral estimula a produção de anticorpos contra sarampo, rubéola e caxumba. Já a tetra viral também afasta o risco de catapora.

De acordo com o professor de Saúde Pública e Imunologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Jan Carlo Delorenzi, é recomendado que crianças e adultos que não possuam a vacina registrada em suas cadernetas de vacinação, tomem a vacina contra sarampo o quanto antes.

“Estamos tendo uma ressurgência da doença justamente por causa da falta da vacinação. As pessoas achavam que por não existirem mais casos, que o vírus não existia. O único jeito de preveni-la é com a vacina”, explica. O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, transmitida pela fala, tosse e espirro.

Delorenzi ressalta que, a partir do surgimento do primeiro sintoma, é preciso procurar atendimento médico imediatamente. O sarampo caracteriza-se por febre alta, tosse, coriza, o aparecimento de manchas vermelhas espalhadas pelo corpo e pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal.

Saiba detalhes sobre as regras de vacinação contra o sarampo

Quem precisa tomar a vacina contra sarampo?

Todas as pessoas que não tenham se o registro da vacina contra o sarampo em suas carteiras de vacinação devem ser vacinadas. Há uma preocupação especial às crianças, que são o grupo de maior risco em adquirir a doença.

É recomendado que seja seguido o calendário orientado pelo Ministério da Saúde. O esquema vacinal contra o sarampo para crianças é de uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses (a tetra viral) de idade.

Quem não tomou a vacina quando criança, até os 29 anos, deve-se receber duas doses da tríplice ou tetra viral. Dos 30 aos 49 anos é recomendada uma dose única, da tríplice ou tetra viral.

Quem não deve receber a vacina contra sarampo?

Não devem ser vacinadas as pessoas que já estejam apresentando os sintomas da doença, gestantes, menores de 6 meses de idade e imunocomprometidos.

Quem oferece a vacina contra sarampo?

A vacina contra sarampo é distribuída gratuitamente em postos de saúde e nos postos distribuídos pela cidade durante as campanhas de vacinação. Mesmo com a doença erradicada, a vacina não deixa o programa de vacinação do Governo Federal.

A Secretaria da Saúde do Paraná está em alerta devido aos surtos de sarampo que ocorrem neste momento no país, incluindo o estado vizinho de São Paulo, que já registra 384 casos confirmados neste ano. Pela proximidade e pelo fluxo de pessoas entre um estado e outro, o Paraná reforça a vigilância e o monitoramento da doença.

Estão sendo intensificadas, junto aos profissionais que atuam nos serviços de saúde e também à população, as orientações sobre sinais da doença. Os primeiros sintomas do sarampo são febre alta, tosse, coriza e conjuntivite, seguidos de manchas avermelhadas pelo corpo (exantema).

A transmissão do sarampo ocorre de forma direta e rápida, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. As partículas virais ficam suspensas no ar. Por isso, o elevado o poder de contágio da doença.

VACINAÇÃO - A vacina é a única maneira efetiva de prevenir a doença. O esquema vacinal vigente prevê duas doses de vacina com componente sarampo para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade, sendo uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose da vacina tetra viral aos 15 meses de idade. Até 29 anos a pessoa deverá ter recebido duas doses. Uma dose da vacina tríplice viral também é indicada para pessoas até 49 anos de idade.

“O aumento das coberturas vacinais da Tríplice Viral (que previne contra sarampo, caxumba e rubéola) é de extrema importância”, explica a enfermeira da Divisão de Imunização da Secretaria da Saúde, Vera Rita Maia. Segundo ela, o acumulado do Paraná até o mês de junho deste ano era de 89,8% na faixa etária menor de 1 ano, sendo que a cobertura vacinal deve ser de 95%. “Por isso a Secretaria Estadual faz esta sensibilização à população”, afirma Vera Rita.

PREVENÇÃO - Segundo o chefe da divisão de Doenças Transmissíveis da Secretaria da Saúde, Renato Lopes, desde o início do surto no estado de São Paulo, em fevereiro deste ano, o Paraná registrou a passagem de três turistas paulistas com a doença. “Eles estiveram em nosso estado entre junho e início de julho”, informa

Até o momento não foram confirmados casos de sarampo no Paraná. A Secretaria da Saúde do Paraná orienta para que a população fique atenta às datas da caderneta de vacina e aos registros de doses. Quem já tomou duas doses da vacina da tríplice está imunizado.

 

 

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:

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